A primeira sugestão partiu da BR. Já que o slogan do Programa era “Qualidade garantida”, a BR ofereceria um serviço de guincho e reparo para os consumidores que abastecessem em Postos certificados e tivesse problemas com combustível adulterado. Bastaria ligar gratuitamente para o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor), aguardar o reboque e apresentar a nota fiscal da compra.
Só mais tarde seria feita a análise do combustível, mas possíveis fraudes por parte de consumidores de outras bandeiras que por ventura tenham comprado combustível adulterado não foram a primeira preocupação da BR. O desejo de oferecer um diferencial inédito e o potencial de comunicação contido neste projeto tornavam pequenas fraudes irrelevantes. (E quem sabe até um fator de atração a mais para a marca?)
De fato, segundo o artigo 26 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor (Lei 8.078 - 11/9/90), o consumidor tem até 30 dias para reclamar a respeito da compra de produtos não duráveis, incluindo combustíveis, lubrificantes e derivados. Porém poucos consumidores lesados procuram os órgãos de defesa para encaminhar queixas.
A agência apresentou uma campanha que comparava os combustíveis a produtos de consumo duráveis que já vêm de fábrica com garantia, como TVs, liquidificadores, geladeiras etc.
No entanto a BR não chegou a um acordo financeiro com as companhias de seguro, inviabilizando o projeto.